Sem título

Cláudio Dantas: "A correria e o imediatismo do nosso tempo nos leva a considerar apenas o presente e renunciar ao passado. Nossa ansiedade por "originalidade" destrói as realizações anteriores em uma sucessão de rótulos que distorce o real significado da arte. O trabalho de Rubens sobreviveu até os nossos dias e se encaixa perfeitamente ao lado de Picasso, apesar da distância. Eu ainda acredito na perpetuidade da beleza".
E assim faço eu, me cumpliciando inteira e integralmente com Cláudio. Tanto que, depois dessa sua profissão de fé na função redentora da Arte, a um tempo pura e simples mas também dramática e contundente, que nos contagia, arrebata, arrasta e enleva, não vejo por que devanear sobre as razões que levaram a Curadoria a selecioná-lo para participar, de 3 a 11 de dezembro, da VIII Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Florença, na Itália, com as obras, sintomaticamente (?), tituladas "Il pittore e "La pittura". Mesmo porque seria mera e tediosa redundância, pois elas aqui estão e são... autofalantes. Encanto e encantamento. No mais, deixo registrado que "Conhecer a Arte de Cláudio Dantas equivale a conhecer a História da Arte".
By AlleKunst. 

António Dulcídio

Artista plástico, pintor, fotógrafo, amante de viagens, blogger, vlogger e editor de livros. “As coisas boas da vida são feitas com arte”

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